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FUNÇÕES E CONQUISTAS

Diretor do INPP destaca funções da instituição e conquistas durante o Congresso Brasileiro de Áreas Úmidas

Da assessoria
Da Redação

A função sociopolítica das instituições de pesquisa nas Áreas Úmidas em tempo de crise climática, foi abordada pelo diretor do Instituto Nacional de Pesquisa do Pantanal (INPP), professor, doutor, Paulo Teixeira de Sousa Jr, no encerramento do V Congresso Brasileiro de Áreas Úmidasno dia 18 de outubro. O evento foi promovido pelo INPP, em parceria com o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Áreas Úmidas (INCT-INAU) e o Centro de Pesquisa Pantanal (CPP).

Em sua palestra, o professor, doutor, destacou as principais funções da instituição como a produção e disseminação de conhecimento científico, a pesquisa, orientação, assessoria para as políticas públicas, a contribuição com a sociedade para o desenvolvimento sustentável, além da busca de uma rede de colaboração e de apoio governamental. ”A gente faz pesquisa e monitoramento dos impactos climáticos. Geramos dados do ecossistema e contribuímos para a preservação das Áreas Úmidas”, informou.

Entre as funções da instituição, segundo ele, é desenvolver a conservação e gestão sustentável dos recursos naturais, no sentido de liderar iniciativas, como também a conservação dos recursos naturais. Neste sentido contribuir com ações incluindo projetos de reflorestamento e desenvolvimento de práticas sustentáveis, que possam ser adotadas por comunidades locais. O engajamento comunitário e a inclusão social.
O INPP tem contribuído com o desenvolvimento de tecnologia para mitigar os impactos das mudanças climáticas, como o sistema de manejo de armazenamento de carbono. Outro ponto abordado por ele: a promoção da cooperação internacional com parcerias globais, contribuindo com as organizações sociais e governamentais, e outras instituições para enfrentar os problemas globais, além de proporcionar o intercâmbio de conhecimento.

Na sua avaliação, a promoção do turismo e do ecoturismo, são ações que podem ser realizadas com sustentabilidade. Ele frisou a valorização econômica e cultural das Áreas Úmidas do Pantanal. “Nesse sentido, a atividade do turismo sustentável e a preservação cultural são importantes, é preciso documentar e proteger as culturas tradicionais, não esquecendo do valor espiritual, que é fundamental. Quem vai ao Pantanal em um final de semana, sai com a alma lavada” disse ele.

Conforme o professor, doutor, Paulo Teixeira, para cumprir com todas as ações, é necessário trabalhar em rede de colaboração, e com a função de articular os apoios para as Áreas Úmidas. Na ocasião, ele apresentou o funcionamento do INPP para a sustentabilidade das Áreas Úmidas. Explicou que o prédio abriga em sua estrutura física, a delimitação de blocos, com quatro anexos, 27 salas distribuídas para pesquisadores, reuniões, laboratórios, além do auditório, copa e outras dependências.

Em relação á produção dos pesquisadores, adiantou que já tem artigos publicados, quatro capítulos de livros, pedidos de duas patentes de informação de química e farmacologia. No programa de capacitação institucional, são 25 pesquisadores com bolsas em atuação pelo INPP.
“Nossa linha, contribuímos com o estabelecimento de desenvolvimento sustentável, a cooperação técnica científica, conservação, restauração dos recursos naturais, mobilidade e difusão. Nossa missão é contribuir para o fortalecimento de uma sociedade sustentável”, reforçou.

Em sua palestra o professor Paulo Teixeira, destacou ainda duas importantes conquistas: o acordo de cooperação com a China, e também o lançamento do inventário das Áreas Úmidas Brasileiras com foco na ecologia, manejo, ameaças e lacunas de conhecimento’, o e-book que reúne o trabalho de pesquisadores de todas as regiões brasileiras.

Durante a realização do Congresso, a direção do INPP foi muito coerente com o objetivo sustentável da instituição, não distribuindo materiais plásticos, como copos e outros utensílios. O ambiente estava totalmente limpo para a circulação dos participantes do grande evento. No Congresso, participaram aproximadamente trezentas pessoas, grande parte oriunda de nove estados. E no encerramento, foi anunciada a realização do próximo CONBRAU em 2026, na cidade de Manaus-AM.

 

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