A terceira etapa dos mundiais de pilotos e construtores da F1, neste final de semana, na Austrália, pode abrir caminho para solucionar alguns enigmas da temporada. Como o circuito não é exatamente desafiador, o trabalho das equipes será determinante para o resultado final. O GP da Austrália será disputado na madrugada de sábado para domingo, às 2h (de Brasília). De sexta para sábado, também às 2h, os pilotos disputam a ordem de largada. A BandTV e a BandNews FM transmitem a corrida ao vivo, com exclusividade.
Há ainda outro elemento importante. A corrida seguinte, o GP do Azerbaijão, 30/04, marcará a primeira Sprint das seis previstas para a temporada, o que altera o jogo de forças. Nesse intervalo de quase um mês – onde estaria o GP da China – as equipes poderão repensar os planos e recursos para o campeonato.
A questão mais delicada envolve exatamente a equipe que lidera o Mundial, com duas dobradinhas, a Red Bull. Que Max Verstappen não ficou satisfeito com o segundo lugar na Arábia Saudita não é mistério para ninguém. E se o resultado voltar a se repetir na Austrália? A direção da equipe tem elementos para ‘apaziguar’ os ânimos? O mexicano ‘Checo’ Perez será aos poucos ‘domesticado’ ou poderemos ter a reedição da disputa entre Nico Rosberg e Lewis Hamilton em 2016?
A segunda dúvida atinge a própria disputa do Mundial. Quem, a rigor, vai enfrentar a Red Bull para evitar que a competição se limite a um duelo interno de uma única escuderia? Fernando Alonso, no pódio duas vezes, vem sendo incensado – com méritos – como um adversário de respeito. O problema é que, embora no pódio, ele estava muito atrás das Red Bull. Ainda é arriscado qualquer previsão de que a Aston Martin possa chegar lá.
Depois vem o caso da Ferrari. A mudança de chefia, por ora, não parece que alterou muito o comportamento da escuderia. E a Ferrari faz muita falta mesmo porque tem em sua fileira um piloto talentoso como Charles Leclerc.
Outra história complicada é da McLaren. A equipe que faz alarde de possuir o maior número de patrocinadores não está jogando o jogo como se poderia imaginar.
Finalmente, o que parece ser a chave do campeonato: a Mercedes. Ela não está bem mas sempre deixa no ar a possibilidade de que possa dar o pulo do gato a qualquer momento. O ambiente entre Lewis Hamilton e George Russell é mais ameno do que o que enfrenta a dupla da Red Bull e esse pode ser um ponto importante. Falta fazer o carro andar mais. Ela tem elemento para isso? Veremos.
Entre no grupo do Alô Chapada no WhatsApp e receba notícias em tempo real
