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MEIO AMBIENTE

Setor florestal e Ibama discutem regras sobre exportação e conservação ambiental

Da assessoria
Da Redação

 

O Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) e o Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem) participaram de uma reunião, na segunda-feira (20), com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), para discutir as alterações trazida pela Instrução Normativa (IN) 28, publicada no final de 2024.

A normativa trata, entre outros aspectos, do Parecer de Extração Não Prejudicial (NDF, na sigla em inglês), um documento técnico indispensável para a emissão do certificado Cites. Esse parecer avalia fatores como distribuição, estoque populacional, impacto do comércio e práticas de exploração de espécies como ipê, cumaru e cedro rosa, garantindo que a exportação não comprometa a sobrevivência dessas espécies.

De acordo com o presidente do Cipem, Ednei Blasius, ajustes nas normativas são importantes para adequar o setor às exigências internacionais. “Estamos discutindo vários artigos para que o setor possa se adaptar às novas normas necessárias para a exportação. Tivemos essa importante reunião de alinhamento com o Ibama para tratar da IN relacionadas ao NDF e às espécies que entraram na Cites, como o Ipê, o Cumaru e o Cedro Rosa”, explicou.

Apesar dos desafios que as mudanças trouxeram, como atrasos significativos nos embarques de produtos exportados, o setor mantém seu compromisso com a preservação ambiental. O FNBF e Cipem reforçam que a sustentabilidade é uma de suas principais bandeiras, demonstrando que a atividade de base florestal cumpre a legislação e respeita o meio ambiente.

A reunião marca mais um passo importante para garantir que a exploração de madeira nativa seja realizada de forma sustentável, unindo o desenvolvimento econômico e a proteção ambiental.

No ano passado, as empresas de base florestal de Mato Grosso exportaram 201.902 toneladas de produtos para 69 países, movimentando US$ 85,3 milhões, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic).

 

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