O novo procurador-geral de Justiça Rodrigo Fonseca reforçou que não irá priorizar uma gestão combativa, com foco em operações junto às forças de segurança, ao longo dos dois biênios que seguirá à frente do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT). Para ele, o mais efetivo é seguir a “tendência nacional” em privilegiar o modelo conciliatório a fim de garantir melhores retornos à sociedade, com oportunos acordos entre partes envolvidas em determinado processo.
Em coletiva de imprensa na quinta-feira (5), o recém-chegado ao cargo afirmou que, em determinados casos, como em crimes de feminicídio ou homicídio, por exemplo, é quase impossível uma conciliação. Todavia, em demais áreas, a alternativa é muito mais eficaz.
“Um modelo conciliatório é sempre mais adequado, quando possível, porque você tem algumas atrocidades. Nós tivemos um feminicídio recentemente absurdo e não tem como se falar em acordo em um crime dessa magnitude. Mas, você tem uma criminalidade de trânsito, onde você viabiliza acordos, consegue fazer cursos de reciclagem, conscientização e, ao mesmo tempo, a própria devolução para a sociedade”, ponderou.
Com isso, o sucessor de Deosdete Cruz Júniorconsiderou que esse é um movimento comum em demais MPs do país.
“Tudo depende da conduta e do resultado. A sociedade e o sistema jurídico estão entendendo que esse modelo conciliatório apresenta mais efetividade. Então, é uma tendência nacional, e um modelo que apresenta resultados”.
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