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VOOS PARA FORA

Wellington Fagundes cobra voos internacionais no Aeroporto Marechal Rondon, durante audiência com ministro de Portos e Aeroportos

Da assessoria
Da Redação

O senador Wellington Fagundes (PL-MT) cobrou, nesta terça-feira (9), durante audiência pública com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, no Senado Federal, a implementação de voos internacionais no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande (MT).

Fagundes destacou que, mesmo com a recente internacionalização do terminal, ainda não há voos que conectem Mato Grosso a outros países, o que limita o potencial de desenvolvimento regional. “Conseguimos a internacionalização do nosso Aeroporto Marechal Rondon. Agora, o que precisamos é da operação de voos, principalmente para o Mercosul e para o mercado andino, que tem mais de 100 milhões de pessoas e grande potencial de integração com Mato Grosso”, afirmou o senador.

O parlamentar lembrou que o estado tem vocação para o agronegócio, o turismo e o comércio exterior, e que a falta de conexões aéreas internacionais impede que Mato Grosso se consolide como hub logístico na América do Sul. “Estamos praticamente de costas para essa região. É uma oportunidade de ampliar nosso intercâmbio comercial e turístico. Já realizamos reuniões e o ministro se comprometeu a tratar com as companhias aéreas, inclusive com estudo de incentivos”, informou o parlamentar.

Em resposta, Silvio Costa Filho afirmou que o governo federal está empenhado em viabilizar os voos. “A primeira etapa foi concluída, com a Receita Federal. Agora vamos buscar conexões aéreas. Estamos dialogando com o governo do estado de Mato Grosso sobre o aeroporto e vamos trabalhar para atrair as companhias”, disse.

O ministro explicou ainda que a aviação civil passa por um momento de dificuldade, com parte das frotas das principais companhias em solo por falta de recursos para manutenção. “Estamos trabalhando junto ao BNDES e com garantias públicas para apoiar a recuperação do setor. Com esse apoio, poderemos avançar em aeroportos estratégicos como o Marechal Rondon”, concluiu.

 

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