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Geral Segunda-feira, 14 de Abril de 2025, 16:30 - A | A

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NA CAPITAL

​Bares e restaurantes esperam alta no faturamento durante o 'feriadão' de abril

Mais de 70% dos empresários apostam em melhora nas vendas com a Páscoa; em Mato Grosso, cenário ainda é de desafios

Do Leia Agora

A Páscoa de 2025 chega como alento para bares e restaurantes em todo o país. Segundo pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), 71% dos empresários esperam aumento no faturamento durante o feriado prolongado, em comparação com o mesmo período do ano passado. Para a maioria, o incremento deve variar entre 5% e 20%.

“O setor ainda enfrenta desafios notáveis, com mais de dois terços das empresas operando sem lucro, mas há sinais positivos. As datas sazonais, como o feriado prolongado de Páscoa, representam oportunidades de fortalecimento para muitas empresas que operam no limite”, afirma o presidente-executivo da Abrasel, Paulo Solmucci.

Em Mato Grosso, o cenário permanece desafiador. De acordo com a pesquisa, 39% dos bares e restaurantes no estado operaram com prejuízo em fevereiro. Para o presidente da Abrasel-MT, Daniel Teixeira, a capital costuma esvaziar nos feriados, o que afeta diretamente o movimento no setor.

“Nos feriados prolongados, a capital do estado se esvazia porque muitas famílias viajam. Um paralelo é Chapada dos Guimarães e municípios próximos, que recebem muitos turistas nessa época e, por sua vez, consideram a possibilidade de alta no faturamento”, explica.

Recuperação gradual

Os dados de fevereiro mostram instabilidade: 30% das empresas operaram com lucro, 30% registraram prejuízo e 39% alcançaram equilíbrio financeiro. Os números representam uma piora em relação a janeiro, quando 36% dos estabelecimentos registraram lucro.

“É natural que o faturamento tenha sofrido queda em relação a janeiro, um mês tradicionalmente positivo para o setor. A expectativa é que os negócios tenham conseguido equilibrar as contas em março, impulsionados pelo Carnaval, e que esse movimento continue com datas estratégicas como a Páscoa, o Dia das Mães e o Dia dos Namorados”, analisa Solmucci.

Pressão sobre os preços e endividamento

Mesmo com o aumento dos custos operacionais, 32% dos empresários ainda não conseguiram reajustar os preços dos cardápios. Outros 59% reajustaram abaixo ou no mesmo nível da inflação, enquanto apenas 9% conseguiram aumentar acima do índice inflacionário.

A pesquisa ainda aponta que 39% dos estabelecimentos possuem pagamentos em atraso. Os principais débitos são com impostos federais (74%), estaduais (52%) e empréstimos bancários (37%).

“Um dos principais desafios dos empresários tem sido equilibrar as contas sem afastar os clientes. Muitos evitam reajustes nos preços para manter o movimento, mas, ao mesmo tempo, precisam arcar com dívidas e outros custos que continuam subindo. Isso pressiona a lucratividade e torna momentos de alta demanda, como os feriados prolongados, essenciais para que os negócios operem acima da média e tentem se recuperar”, conclui o presidente da Abrasel.

 

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