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Geral Segunda-feira, 04 de Novembro de 2024, 14:00 - A | A

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PREVENÇÃO COM VACINA

Mato Grosso tem alta de 400% nos casos de coqueluche em 2024

Do Hipernotícias

Mato Grosso registrou um aumento de 400% nos casos de coqueluche em 2024, saindo de três casos em 2023, para 15 neste ano. Este é o segundo maior ano de registro da doença dos últimos quatro anos. A doença tem como principal sintoma a tossa seca e, quando não tratada, principalmente em crianças menores de seis meses, pode provocar a morte. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferta a vacina tríplice bacteriana que previne contra a doença.

Os dados são da Secretaria de Saúde de Mato Grosso (SES-MT) encaminhados para a reportagem do HNT. O ano de 2022, até o momento, foi o que registou maior número de casos nos últimos quatro anos, somando 22 registros.

TRANSMISSÃO

Segundo o Ministério da Saúde (MS), a transmissão da coqueluche ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar. Em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes.

SINTOMAS

O primeiro sintoma da coqueluche começa com um resfriado comum, com sintomas leves como febre baixa, mal-estar geral, coriza e tosse seca.

Em seguida, a tosse se torna muito forte e incontrolável, com crises súbitas e rápidas que podem causar vômitos. A pessoa contaminada pode ter variações de febre.

Já em terceira fase, a tosse começa a diminuir em frequência e intensidade, mas pode persistir por duas a seis semanas ou por até três meses. Infecções respiratórias de outra natureza, durante essa fase, podem fazer a tosse intensa (paroxismos) voltar temporariamente. Contudo, os bebês menores de seis meses estão mais propensos a formas graves da doença, muitas vezes letais, que podem incluir crises de tosse, dificuldade para respirar, sudoreses e vômitos.

ANOS ANTERIORES

2021 - seis casos
2022 - 22 casos
2023 - três casos
2024 - 15 casos

 

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