A suinocultura em Mato Grosso está vivenciando um período de recuperação, após enfrentar sérios desafios, como o abate de mais de 15 mil matrizes e a saída de produtores da atividade. Segundo Custódio Rodrigues, diretor executivo da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), apesar dos sinais positivos, é essencial que os suinocultores mantenham cautela.
Rodrigues ressalta que o setor vive ciclos de altos e baixos devido a variáveis como preços de commodities e condições do mercado internacional. “Atualmente, é um momento em que os produtores podem obter um lucro adicional, mas é fundamental ter prudência, considerando o passivo financeiro acumulado nos últimos três a quatro anos,” afirma Rodrigues. Esse passivo resultou em uma redução significativa no plantel de matrizes e na saída de produtores independentes, impactando não só a suinocultura, mas também a arrecadação do estado.
A suinocultura mato-grossense enfrenta outro desafio importante: a falta de médicos veterinários concursados. Rodrigues destaca a necessidade de obter o Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi) para expandir o mercado para outros estados. A ausência de profissionais qualificados tem impedido o avanço dos frigoríficos locais.
Entre no grupo do Alô Chapada no WhatsApp e receba notícias em tempo real