No mês de novembro de 2022, o comitê gestor do geoparque Chapada dos Guimarães, enviou formalmente para UNESCO a sua candidatura a Geoparque Global. Isso torna o território de Chapada dos Guimarães oficialmente um geoparque aspirante UNESCO.
“No próximo ano vamos receber a missão dos avaliadores, que vai avaliar não só os aspectos geológicos como também as ações que são desenvolvidas na região”, disse Caiubi Kuhn, professor de engenharia da UFMT e membro do comitê de criação do Geoparque.
Conforme Caiubi, o município de Chapada dos Guimarães, se enquadra em todos os requisitos para se tornar um Geoparque. Sua diversificada oferta turística e seu patrimônio natural e cultural propiciam uma vocação para o segmento de turismo de natureza, ecoturismo e turismo de experiência.
Os geoparques não criam novas restrições. Eles são um modelo de gestão territorial focado na educação, turismo e geoconservação, e fomentam o desenvolvimento de ações que criem possibilidades de desenvolvimento sustentável, associadas a valorização dos principais aspectos do território.
No caso de Chapada dos Guimarães, o geoparque corresponde aos limites do município. O reconhecimento de Chapada dos Guimarães, como um geoparque UNESCO será uma forma de dar mais visibilidade para o município, que irá passar a compor uma rede internacional de locais que possuem uma geologia excepcional.
Além disso, as ações de fomento a educação, turismo e gestão territorial e do patrimônio geológico, ajudam a criar melhores condições de desenvolvimento humano e social, com geração de oportunidades para a população. Ou seja, o geoparque é um caminho para o desenvolvimento sustentável.
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