Quinta-feira, 02 de Janeiro de 2025
facebook instagram youtube twitter whatsapp
Chapada dos Guimarães
icon-weather
Quinta-feira, 02 de Janeiro de 2025
facebook instagram youtube twitter whatsapp
Chapada dos Guimarães
icon-weather

Política Sábado, 11 de Fevereiro de 2023, 07:37 - A | A

Sábado, 11 de Fevereiro de 2023, 07h:37 - A | A

CORDA BAMBA

PSol protocola pedido de cassação de Damares por tragédia dos ianomâmis

Documento denuncia ao Conselho de Ética que Damares foi “peça central para o projeto de genocídio Yanomami perpetrado pelo governo Bolsonaro”

Correio Braziliense

O PSol protocolou um pedido de cassação do mandato da senadora Damares Alves (Republicanos-DF) na quinta-feira (09) por omissão e participação direta na tragédia dos ianomâmis, em Roraima, quando ocupava o ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos no governo de Jair Bolsonaro (PL). A representação foi entregue ao Conselho de Ética do Senado Federal.

“Damares tem participação direta na tragédia vivida pelos ianomâmis e deve responder por isso”, declarou o líder da bancada do Psol na Câmara dos Deputados, Guilherme Boulos (PSol-SP).

O presidente do PSol, Juliano Medeiros, afirmou que Damares nem deveria ter sido empossada ao cargo no Senado. “Como parte do plano de extermínio do povo ianomâmi, ela sequer deveria ter tomado posse. Mais uma prova das disfunções de nossas instituições”, afirmou.

A representação argumenta que a ex-ministra utilizou a máquina pública para promover uma política “etnocida e racista” não só contra os ianomâmis, mas também contra outros povos originários. O documento, que traz fotos anexas feitas na Terra Indígena Yanomami mostrando a situação de crise humanitária vivida pelos indígenas, afirma ainda que Damares “agiu com descaso e ausência de medidas de proteção aos povos indígenas”. O PSol pede que seja aberto um processo disciplinar contra a senadora, e eventual cassação de seu mandato.

O Conselho de Ética do Senado Federal não se reúne desde 2019, mas o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), já declarou que o colegiado será reaberto.

A entrega simbólica da representação foi feita nesta quinta-feira pelo deputado pastor Henrique Vieira (PSol-RJ) e pela deputada Luciene Cavalcante (PSol-SP). O pedido diz ainda que “Damares foi peça central para o projeto de genocídio Yanomami perpretado pelo governo Bolsonaro.

 

Entre no grupo do Alô Chapada no WhatsApp e receba notícias em tempo real 

Volte para capa do Alô Chapada

Comente esta notícia