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POLÊMICA

Coautora de ‘Tieta’ critica novelas e militância excessiva: "Muito chato"

Do Correio Braziliense

Ana Maria Moretzsohn, uma das autoras da novela Tieta (1989), atualmente em cartaz no Vale a Pena Ver de Novo, abriu o jogo sobre sua percepção em torno das novelas atuais, em meio à crise vivenciada pelas produções inéditas em audiência e repercussão positiva.

"Muito chato"
Sincera, a autora afirmou que não sente mais vontade de desenvolver uma obra para a TV aberta, e listou algumas razões: "As novelas que fazem sucesso são as que você pode falar de tudo, mas de uma maneira que não chateia ninguém. Essa coisa obrigatória de ter uma postura, de ter uma bandeira para defender, não sei o quê, isso é muito chato!", disparou, em entrevista ao site Heloísa Tolipan.
"Acho que o lugar certo é o cinema e o teatro. As pessoas querem chegar em casa e ver algo para refrescar a cabeça. Se for para ver tudo que você passa no jornal todo dia, é uma chateação. Eu sou completamente contra, mas tem quem faça. Graças a Deus, eu não preciso fazer mais, não faria e não tenho pretensão de voltar à TV aberta", explicou a coautora de Tieta.

Ana Maria Moretzshon, que dividiu a autoria de Tieta com Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares, detalhou como funcionava a construção dos capítulos entre eles. "Havia uma reunião periódica onde discutíamos todos os caminhos dos personagens. O Aguinaldo Silva gravava as reuniões para se lembrar de tudo depois. Ele fazia seis escaletas, e cada um de nós escrevia dois episódios. Não havia divisão de núcleos; escrevíamos os capítulos inteiros. E o curioso é que nenhum de nós sabia com clareza quem havia escrito o quê, tamanha era a harmonia na escrita", relembrou.

 

Além de Tieta, Ana Maria escreveu outras novelas na Globo como Lua Cheia de Amor (1990), Pedra Sobre Pedra (1992), Fera Ferida (1993), Esplendor (2000), Estrela-Guia (2001), Sabor da Paixão (2002) e a última, Malhação: Casa Cheia (2013). Em outras emissoras, ela também assinou Perdidos de Amor (1996), Serras Azuis (1998) e Meu Pé de Laranja Lima (1998), na Band, e Luz do Sol (2007), na Record.

 

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