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Geral Quarta-feira, 24 de Julho de 2024, 09:15 - A | A

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LOCAL PRIVADO

Governador fará empréstimo, mas não dará dinheiro para reconstrução de shopping

Do Gazeta Digital

Mauro Mendes (União) afirmou que o Estado não irá ajudar financeiramente na construção do novo Shopping Popular em Cuiabá, totalmente destruído em um incêndio no último dia 15 de julho. O governador disse que cabe ao governo apenas auxiliar os comerciantes com linhas de crédito.

Logo após o incêndio, e com a cobrança de atitudes por parte dos comerciantes ao poder público, se iniciou uma discussão sobre como os governos federal, estadual e municipal poderiam ajudar os lojistas que perderam seu meio de trabalho.

 O prefeito Emanuel Pinheiro pontuou que a situação era complicada já que, por se tratar de verba pública, os poderes não podem simplesmente encaminhar o dinheiro a uma entidade privada, no caso a Associação dos Camelôs do Shopping Popular. Em entrevista na manhã de hoje (23), o governador Mauro Mendes tocou no mesmo ponto.

 “Durante este período começa a chegar muitas informações, algumas delas preocupantes. Aquilo ali é uma atividade empresarial privada. Alguém alugava aquilo, alguém ganhava dinheiro com aquilo, alguém arrendou aquele estacionamento e ganhava dinheiro com aquilo, então não pode o poder público ir lá agora socorrer quem, no exercício da profissão, ganhava dinheiro. Nós temos que atender a um clamor social, o Desenvolve MT está preparando uma linha [de crédito], já disse isso inicialmente”, afirmou.

 O chefe do Executivo estadual pontuou que as forças de segurança continuam apurando as causas do incêndio, após supostas informações de negligência, e destacou que o governo irá fazer sua parte, mas apenas para ajudar os camelôs.

 “É muito triste, lamentável, sair tomando decisões e torrando dinheiro público desnecessariamente, mas nós estamos já para finalizar uma linha para apoiar os empreendedores. O prédio, quem construiu, quem alugava, não tomou algumas providências que poderiam ser tomadas, já existia determinação de colocar sprinkler ali e não foi atendido, então nós precisamos tratar isso com um pouco mais de cautela”, disse.

 Mauro explicou que a área ocupada pelo Shopping Popular é pública, mas foi utilizada por meio de concessão à associação, para que pudesse ser explorada comercialmente.

 “O Shopping Popular [...], à época nós fizemos a concessão da área, foi construído com dinheiro privado, não foi dinheiro público, porque era uma atividade privada. Nós concedemos uma área em troca de uma reforma que foi feita no Ginásio Dom Aquino, aquele espaço, com autorização do Ministério Público e de lá para cá eu me afastei completamente por deixar de ser prefeito [...]. Todo mundo sabe que ali era uma atividade empresarial, que muita gente alugava mercantilmente aquele espaço para os trabalhadores”.

 

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