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Opinião Quarta-feira, 23 de Abril de 2025, 14:13 - A | A

Quarta-feira, 23 de Abril de 2025, 14h:13 - A | A

PAULO LAURENTYS

Agentes de IA no setor financeiro: de hiperautomação a hiperpersonalização

Paulo Laurentys

A Inteligência Artificial (IA) está redesenhando as bases do setor financeiro. De maior precisão na detecção de fraudes a recomendação individualizada de investimentos, passando por atendimento automatizado e redução de falhas operacionais humanas, a tecnologia deixou de ser tendência para se tornar uma vantagem competitiva — e quem não acompanhar, ficará para trás.
De acordo com a consultoria empresarial McKinsey, a Inteligência Artificial pode reduzir custos operacionais em até 30% e aumentar a retenção de clientes em mais de 35%, ampliando significativamente a eficiência dos processos de negócios.
Neste cenário, os Agentes de IA passam a ganhar destaque. Da geração de análises preditivas que antecipam tendências de mercado, passando pelo atendimento ao cliente de forma automatizada, até o processamento de dados em larga escala para auditorias e compliance, essas ferramentas têm um potencial que vai além da análise de grandes volumes de dados em tempo recorde.
Esses sistemas agem para identificar padrões e para antecipar possíveis ameaças antes mesmo de sua manifestação. Como resultado, as empresas diminuem a necessidade de intervenção humana e elevam a precisão das decisões, concebendo, desta forma, o fenômeno conhecido como hiperautomatização, que impulsiona ganhos operacionais e estratégicos sem elevar custos.
Nessa nova era de automação, um dos setores que está no centro desta revolução é o financeiro, que usa os Agentes de IA para monitorar transações, detectar fraudes, acelerar a geração de respostas de atendimento, aprimorar buscas pelo cliente, cumprir regulamentações com mais agilidade, detectar acessos com comportamento anômalos, o que reduz o esforço manual das equipes e libera tempo para atividades mais estratégicas.
Mas, embora o segmento tenha um nível de maturidade tecnológica superior a de muitos outros segmentos, ainda existem alguns processos operacionais artesanais que podem ser potencializados por essa tecnologia, como é o caso de concessão de crédito julgamental, análise de know your customers, processos de cobrança de dívidas, dentre outros.
Os Agentes de IA deixam de ser apenas uma tendência para se tornarem uma peça-chave na modernização do setor financeiro, trazendo autonomia, ética, segurança e inteligência contextual.
Mais do que automatizar processos, essa tecnologia está redefinindo a forma como as organizações operam, tornando-as mais ágeis, eficientes e preparadas para o futuro. O potencial é vasto, e compreender suas aplicações pode ser o diferencial para impulsionar resultados.
*Paulo Laurentys é COO da A3Data, consultoria especializada em dados e Inteligência Artificial, parceira Advanced da AWS (Amazon Web Services).

 

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