O prefeito de Chapada dos Guimarães (67 km de Cuiabá), Osmar Froner Mello (União), apontou tranquilidade na sua defesa em comprovar sua inocência em processo na Justiça Eleitoral que o acusa de compra de votos e caixa 2, ao longo da corrida eleitoral de 2024 em que ele foi reeleito. Em visita a Cuiabá, nesta terça-feira (22), o mandatário admitiu que as investigações podem colocar em jogo a transparência do município, o que poderá acarretar em dificuldades na busca por recursos à cidade.
Em entrevista na Assembleia Legislativa, ele declarou ter recebido o processo com surpresa e que foi informado de sua existência pela imprensa local.
“Nós estamos com a consciência tranquila, não tínhamos nenhum pensamento de fazer compra de voto porque ganhamos eleição com quase 5 mil votos na frente. Então é o nosso trabalho, nós como gestor temos que nos defender, temos que estar junto com a justiça eleitoral e vamos nessa justificativa mostrar que não temos culpa nessa questão”, declarou.
A Justiça Eleitoral marcou para o dia 16 de maio de 2025, às 13h30, a audiência de instrução da ação que apura denúncias de compra de voto e abuso de poder econômico envolvendo a chapa do prefeito.
A ação que apura crimes eleitorais praticados nas eleições de 2024 foi apresentada pela ex-candidata a prefeita da cidade, Fabiana Nascimento (PSDB).
“Eu tenho a certeza que nossa defesa tem toda a razão de nos respaldar, porque nós tivemos eleição, reeleição, tivemos o resultado com o dobro de votos e as acusações insanas e que não são verdades desestabiliza o município com notícias políticas não desejáveis e que desvalorizam inclusive o patrimônio e o crescimento econômico que a Chapada tem alcançado com a nossa gestão”, pontuou.
Na sequência, o chefe do Executivo municipal, que se comprovada as irregularidades, corre risco de perder o cargo, afirmou que todo esse processo prejudica a lisura de sua gestão e consequentemente o envio de emendas e a conquista de novos incentivos ao município.
“O que me preocupa é que as notícias, nesse sentido, desestabiliza a economia do município, dificulta a gente como gestor de viabilizar emendas parlamentares, tanto ao nível de Estado quanto ao nível de Brasília, e não deixa de causar prejuízo por aqueles que perdem a eleição e não conhecem a democracia de perder e aguardar próxima eleição”, finalizou.
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