Em 20 de novembro é celebrado o Dia da Consciência Negra, momento em que é possível relembrar a luta dos escravos e a morte de Zumbi, que comandou o Quilombo dos Palmares, e foi morto neste mesmo dia em 1695. Pela importância da data, em dezembro de 2023, foi sancionada a lei 14.759/23, que decretou feriado em todo o Brasil.
E a data é propícia também para a arte literária e, nesse sentido, a literatura negra tem desempenhado um papel essencial, possibilitando que jovens e crianças encontrem identificação e valorização em meio à leitura, o que reforça a necessidade de impulsionar mudanças e promover a conscientização coletiva contra o racismo estrutural.
Reforçando a importância de garantir que essas obras literárias estejam acessíveis, a editora da Leiturinha, clube de assinatura de livros infantis, Juliana Tomasello, enfatiza a necessidade de que esses livros e autores sejam mais consumidos atualmente, permitindo que a conscientização racial se dê pela literatura. “É preciso garantir que as crianças e os jovens tenham acesso a obras que carregam diferentes experiências, situações, regionalidades, temas, tipos de escrita, entre tantas outras diversidades”, afirma.
Pensando nisso, reunimos algumas obras originais de Leiturinha que se destacam pela representatividade e pela abordagem das raízes culturais afro-brasileiras e ajudam jovens e crianças a se enxergarem nas páginas dos livros. Confira!
1. Dia de Praia
‘Dia de Praia’ narra as aventuras de uma mãe e seu filho que decidem aproveitar um dia de sol e diversão na praia. Protagonizando momentos de aventuras na praia com o filho, a mãe decide curtir um dia de sol e diversão na companhia do pequeno. No entanto, muitas situações inusitadas podem acontecer na hora de aproveitar o mar e a areia. Este livro é da autora Juliana Correia.
2. Mas, por quê?
‘Mas, por quê?’ conta a história de uma menina que, por meio de perguntas, descobre novos mundos. Em um reino onde perguntas eram proibidas, todos viviam sem questionar. Até que Lili, curiosa, solta um “Mas por quê?” e surpreende a todos. A cada pergunta, ela descobre novos mundos e derruba muralhas, mostrando que a curiosidade é uma chave para mudar tudo ao nosso redor. Este livro é das autoras Lavínia Rocha e Elizabeth Builes.
3. A Arara de Muitas Cores
Em ‘A Arara de Muitas Cores’, Cidinha da Silva nos lembra como a diversidade torna a vida mais rica e cheia de significado. Imagine um mundo onde tudo fosse igual: uma única cor, um único feriado, o mesmo sabor todos os dias. Em “A arara de muitas cores”, Cidinha da Silva nos lembra como a diversidade torna a vida mais rica e cheia de significado. Com a sabedoria das araras, a história nos ensina que as diferenças são fundamentais para um mundo mais completo e interessante.
4. Entre, corra e pule: aventuras (nada) virtuais pela África
‘Entre, corra e pule: aventuras (nada) virtuais pela África’ narra a história de dois jovens que viram personagens de um jogo antigo sobre civilizações africanas e enfrentam desafios inesquecíveis. Mirela e Arthur, irmãos acostumados à tecnologia, vão passar uns dias no sítio da tia Nana, onde costumavam ficar nas férias. Sem internet, a tia os distrai com jogos antigos e eles escolhem um sobre civilizações africanas, achando que será fácil. Porém, ao começarem o jogo, são transportados para dentro dele e se tornam os personagens pixelados, enfrentando desafios e descobrindo que, na verdade, o jogo é bem mais complicado do que imaginavam. Este livro é dos autores: Lavínia Rocha, Douglas Lopes e Vitória Gomes.
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