Nesta sexta-feira (23), o quadro de conselheiros executivos do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) chega em Chapada dos Guimarães, Mato Grosso, para realização de uma visita técnica na MT-251, o “Portão do Inferno”, a visita técnica in loco para um detalhamento da complexidade da obra será na manhã de sexta. No período da tarde, os executivos deverão se reunir para debater as impressões do local.
Segundo informações do Leiagora, a assessoria do instituto afirmou que grande motivo da visita é entender a dimensão da obra, os impactos, principalmente compreender os possíveis prejuízos ao sítio arqueológico situado na região, que corre risco de destruição.
De acordo com a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT), as obras de retadulamento irão sim prosseguir, e devem ser iniciadas no dia 28 de agosto, quarta-feira. Porém garantiram que a MT-251 não será interditada, levando em consideração o prejuízo que causaria aos moradores de Chapada e Cuiabá. Entretanto, à pedido do Ministério Público Federal (MPF), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) recebeu recomendações de averiguar as inúmeras omissões existentes no processo de licenciamento ambiental onde ocorrerão as obras.
Essa medida do Ministério Público tem como objetivo que o Ibama melhor avalie se, o retalumento da rocha será o mais adequado para uma região tão próxima ao Parque Nacional de Chapada e sítios arqueológicos de importância nacional que já vem sofrendo há anos com o desmoronamento, dependendo da impressão, essa medida pode atrasar o início das obras.
Retaludamento
O projeto de retaludamento foi apresentado pelo governo do Estado e deverá custar R$ 30 milhões. Durante a obra, cerca de 180 mil metros cúbicos de rocha serão retiradas num processo de terraplanagem com cortes e destruição das pedras do paredão.
Por meio de um processo licitatório emergencial, a empresa responsável pela execução da obra será a Lotufo Engenharia.
*Com informações do Leia Agora
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José Carlos Patrício 21/08/2024
Pergunta que não quer calar: como irão fazer toda a movimentação de terra, máquinas e homens prevista sem o fechamento da rodovia?
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