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EM PAUTA

Dilmar afirma que não haverá negociações com governo para aumentar RGA

O líder do governo se reuniu com Mendes e com o chefe da Casa Civil nesta segunda-feira (20) e orientação foi para rejeitar propostas de Janaina Riva, Lúdio Cabral e Max Russi

Do Hipernotícias

O líder do governo Dilmar Dal Bosco (União Brasil) afirmou que o governador Mauro Mendes (União Brasil) não está aberto a negociar uma nova porcentagem do Revisão Geral Anual (RGA). Após reunião com Mendes e o secretário-chefe da Casa Civil, Fabio Garcia (União Brasil), nesta segunda-feira (20), Dilmar reiterou à imprensa que o aumento aos servidores estaduais será mantido em 4,83%. Conforme ele, Mauro está concedendo o reajuste no limite das possibilidades fiscais do Executivo, afim de evitar um colapso nas contas.

"Conversando agora com o governador Mauro Mendes e com o secretário da Casa Civil, ficou decidido que vamos cumprir do jeito que vai vir a mensagem com 4,83% de aumento", falou Dilmar Dal Bosco na saída do encontro com Mauro Mendes e Fabio Garcia.

O deputado estadual destacou que o governador dará 4,83% mesmo ciente do momento econômico delicado que o país, segundo Dilmar, nem o governo federal vai pagar o RGA em 2025, mas Mato Grosso está garantindo a reajuste a partir da correção inflacionária do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

"O governo federal nem deu RGA aos servidores federais e em alguns estados brasileiros nem sequer oferecem a mesma correção, mas o estado de Mato Grosso fez. Mato Grosso está dando o IPCA de 2024, mesmo o estado sabendo as dificuldades do governo federal", explicou Dilmar Dal Bosco.

VOTAÇÃO NESTA 3ª

A votação do RGA será realizada nesta terça-feira (21). A vice-presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Janaina Riva (MDB), o primeiro-secretário eleito, Dr. João (MDB), e um dos deputado da oposição, Lúdio Cabral (PT), discordam de Dilmar e Mauro Mendes. Dr. João propõe aumento de 5%, enquanto Lúdio defende reajuste de 7,65%. Janaina pede mais que o dobro: 20%.

Porém, o líder do governo permanece irredutível. Ao seu lado, como argumento, há súmula do Supremo Tribunal Federal (STF) que restringe o RGA à decisão do governo.

"Vamos propor a mensagem do governo 4,83%. Não cabe ao Parlamento fazer essas alterações. Se poprorem alguma coisa, o governo deve vetar. O governo está propondo alguma coisa de aumento e é o sufuciente pois é através do IPCA, que é a mesma conta de receita e despesa que o governo aplica nesse índice através do IPCA. Se tiver uma outra demanda dificilmente o governo deve acatar", concluiu Dilmar.

 

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