O deputado estadual Juca do Guaraná (MDB) afirmou que seu partido perdeu forças nas eleições municipais de 2024. A sigla conseguiu reeleger apenas 17 dos 27 prefeitos que tinha em Mato Grosso. Na Baixada Cuiabana, foram duas prefeituras que escaparam pelas mãos, a de Cuiabá com Domingos Kennedy (MDB), no primeiro turno, e Várzea Grande com Kalil Baracat (MDB). Na Capital, além da derrota de Kennedy, o partido viu o número de vereadores diminuir, passando de quadro cadeiras para uma.
"Não foi um bom resultado para o MDB. Perdemos a reeleição do Kalil em Várzea Grande, saímos de 27 para 17 prefeitos. Foi uma perda grande sim, significativa. Agora é trabalhar para em 2026 eleger um número maior de deputados e possamos reconstruir para 2028. Não adianta tampar o sol com a peneira, saiu dimunído em vista do que tínhamos anteriormente", falou Juca à imprensa.
A rejeição ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) cuja gestão nos dois mandatos foi marcada por operações policiais contribuiu com o resultado. No entanto, Juca apontou que outros partidos também perderam espaço.
"Tem vários fatores, não foi só desmérito do MDB. O União Brasil, partido do governador Mauro Mendes tinha quatro vereadores e foi para três. O PSDB tinha três e só elegeu um. Não é desmérito unicamente do MDB, mas uma vontade popular e isso tem que ser respeitado", disse Juca.
NICASSIO É ESPERANÇA NO MDB
O MDB ainda pode recuperar uma cadeira na Câmara de Cuiabá. O irmão do deputa, Nicassio do Juca (MDB), recebeu votos suficientes para entrar no Legislativo, porém, foi barrado por decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT). O partido tenta reverter o caso na Justiça. Nicassio cumpriu pena por ordenar a morte de um vereador. O tempo foi superior ao determinado pela Justiça, mas o TRE-MT o manteve inelegível, uma vez o período excedente não consta no processo penal e somente o Tribunal de Justiça (TJMT) pode fazer o acréscimo.
Juízes eleitorais recomendaram à defesa que recorressem ao TJ. Os advogados se movimentam na Corte para obter o deferimento. Caso consigam, Nicassio entra para a Câmara, mudando o tabuleiro político no Legislativo cuiabano.
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