O presidente do PSB em Mato Grosso, o deputado estadual Max Russi, repensa o posicionamento do partido após a sigla eleger 15 prefeitos e um número de vereadores além do esperado. Somente em Cuiabá foram eleitos quatro parlamentares, se consagrando como maior bancada da Casa junto do PL, que elegeu o mesmo número de vereadores. A desenvoltura, segundo Max, é um indício do quanto o PSB cresceu nas eleições 2024. Russi está no grupo do governador Mauro Mendes (UB) que tentará fazer um sucessor em 2026. O presidente do PSB não esconde o desejo de pleitear a cadeira no Executivo, porém, se atém ao cenário atual que ainda depende da definição do novo prefeito de Cuiabá.
"O futuro a Deus pertence. Vamos conversar agora e esperar essa definição do segundo turno para depois encaminhar outros projetos", falou Max Russi.
"Saiu muito grande. Além da expectativa e estou bastante feliz pra isso. Isso é motivo de comomemorar", completou.
Neste momento, o foco de Max está nas articulações da mesa diretora da Câmara de Cuiabá. A intenção dele é que um dos quatro vereadores eleitos, dois novatos e dois veteranos, esteja na presidência. Porém até momento, de acordo com ele, nenhum sinalizou interesse.
"Estamos comemorando, fazendo avaliação, conversando com todo mundo, mas confesso que foi acima da expectativa em virtude de uma série de fatores e, principlamente, em Cuiabá. A gente ser a chapa mais votada de vereadores sem ter candidatura à majoritária... Porque quando você tem um candidato majoritário, teoricamente, a chapa puxa votos. Não tivemos isso e conseguimos ser a chapa mais votada", explicou.
As majoritárias deste ano se transformaram em vilãs para alguns partidos, é o que aponta o presidente do PSB. Agremiações tidas como favoritas, assistiram suas chapas desmoronarem durante a apuração dos votos, terminando o pleito derrotadas. Conforme Max, esse é o momento de lideranças reverem os planos.
"Sinaliza muito. Muda vários projetos. Não conversei com niguém, mas teve alguns atores que saíram enfraquecidos e queriam disputar governo, Senado, se eu tivesse essa posição, repensaria", opinou Max Russi.
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