O deputado estadual Júlio Campos (União), em entrevista ao site MidiaNews, defendeu que o início das obras de retaludamento no Portão do Inferno, na MT-251,aconteça após o Festival de Inverno da cidade, que termina em 4 de agosto.
Para ele, o início imediato pode atrapalhar o fluxo de pessoas para o evento e prejudicaria o festival. De acordo com o deputado, o início das obras depois do dia 5 de agosto “vai prejudicar menos o festival, que já está marcado, artistas contratados, milhões de reais gastos. Mais alguns dias não vão atrapalhar”, disse Júlio.
O Festival de Inverno é o principal evento do ano para a cidade, e já está na 38º Edição, um atrativo para milhares de pessoas de todos os cantos de Mato Grosso, O evento movimenta todo comércio local, pousadas, bares, restaurantes, supermercados que abastecem as mais de 3 mil casas de veraneio e aluguéis de temporada. Além disso, o comércio investe na contratação de mão de obra, as lojas de roupas e calçados também registram aumento nas vendas.
Outro serviço que ganha clientes neste período, são os guias e condutores de turismo, que são responsáveis por mostrar os atrativos de Chapada dos Guimarães. O pedido de início das obras após o Festival de Inverno já foi feito pelo prefeito de Chapada, Osmar Froner, e endossado pelo deputado estadual Diego Guimarães, e agora, ganha o reforço de Júlio Campos.
“Se o prefeito está reivindicando isso, eu acho justo. Nada impede a empreiteira contratada mobilizar os equipamentos, montar a sede agora e iniciar a obra no dia seguinte que terminar o festival”. “Eu acho que [adiar por] um mês não tem problema, inicie as obras em agosto. Porque aí vai ter que paralisar durante algumas horas por dia e complicaria o festival. Então, para evitar, é preferível começar as obras no início de agosto”, completou.
Já o secretário da Sinfra, Marcelo de Oliveira, disse que aguarda somente as documentações do Ibama para, se possível, já iniciar a obra na próxima semana. “A mobilização está sendo feita e a partir da semana que vem, com as entradas de documentações, que são as pendências dentro do Ibama. A gente começa a obra, porque ela é significativa para região”, afirmou Oliveira em conversa com a imprensa, nesta terça (2).
*Com MidiaNews
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