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DE OLHO EM 2026

Lúdio acredita que grande número de lideranças no União em MT provocará saídas; parlamentar não descarta apoio a Jayme

Lúdio, que defendeu o nome de José do Pátio (PSB), deveria representar a esquerda na corrida ao governo, mas deixou claro que, o senador saia do União Brasil para concorrer ao Executivo, o PT pode caminhará ao lado dele

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O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) acredita que o grupo do governador Mauro Mendes (União) pode se separar devido à grande concentração de lideranças no União Brasil, o que dificulta a formação de uma chapa para deputados e senadores. Além disso, há o apoio de Mendes ao vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) como seu possível sucessor, apesar de Jayme Campos (União) já ter expressado, em mais de uma oportunidade, o desejo de concorrer ao Executivo estadual.

“O União Brasil tem problemas internos. O desenho da chapa para 2026, no arco do governo hoje, é um desenho difícil. Tem muita gente para poucas vagas. É só governo, vice e Senado”, opinou Lúdio.

Algumas lideranças do União Brasil, como o senador Jayme Campos, já indicaram que podem deixar o partido. Isso ocorre porque o parlamentar não descarta a possibilidade de concorrer ao governo em 2026 e, com o apoio de Mauro Mendes a Otaviano Pivetta, a candidatura de Campos pode não ter espaço na sigla.

Além disso, o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) tem se esforçado para atrair nomes como o de Eduardo Botelho (União) e Júlio Campos (União). Botelho, inclusive, já afirmou que considerará essa proposta em 2025.

Lúdio, que já manifestou sua opinião de que o nome de José Carlos do Pátio (PSB), atual prefeito de Rondonópolis, deveria representar a esquerda na disputa pelo governo em 2026, também não descartou a possibilidade de apoiar Jayme Campos.

“O Jayme candidato a governo de um arco mais amplo trazendo centro poderia ter [um alinhamento com o PT], mas é um diálogo que vai ser feito nacionalmente. […] o Jayme está no União Brasil hoje. Eu estou especulando um cenário em que o grupo do governo se divida”, concluiu.

 

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