Oito vereadores colocaram os nomes para pleitear a presidência da Câmara de Cuiabá. Baixinha Giraldelli (Solidariedade), Cezinha Nascimento (UB), Demilson Nogueira (PP), Ilde Taques (PSB), Marcrean (MDB), Maysa Leão (Republicanos) e Michelly Alencar (UB) estão na briga pela cadeira. O atual presidente, Chico 2000 (PL), fecha o grupo de candidatos. Destes, apenas Baixinha e Ilde são novatos.
Michelly, líder da bancada do União Brasil, tinha o apoio dos três vereadores reeleitos pelo partido. No entanto, Cezinha decidiu por lançar a própria candidatura. A vereadora está em campanha, conversando com os colegas de Casa, tentando somar votos. Embora contasse com o apoio de Cezinha, a vereadora não entrou no mérito de traição, desconversando sobre uma suposta "puxada de tapete".
"Daqui pra frente é isso. As construções vão começando, os nomes vão surgindo. Na semana passada, tinha falado com o Cezinha e ele falou que iria construir com o meu grupo, mas já lançou o seu nome. É natural e daqui pra frente as coisas vão começar a funilar", disse a vereadora nesta terça-feira (29).
Segundo Michelly, o seu grupo tem nove vereadores. Entre eles, está Demilson Nogueira que também tenta viabilizar o seu nome à presidência. Conforme a líder da bancada do UB, os cargos, caso a chapa seja vencedora, ainda não estão definidos.
"Nós temos um grupo que está formado com nove vereadores. Neste grupo, não definimos ainda quem será vice, presidente, secretário. É um grupo que está coeso e temos os mesmos objetivos para a Câmara. Há outras mulheres também", detalhou.
Outras chapas
O PSB e PL, partidos que têm quatro vereadores cada um, também rivalizam a cadeira da presidência. Chico 2000, filiado ao PL, tirou do seu caminho a esposa do prefeito eleito, Abilio Brunini (PL), a vereadora eleita Samantha Iris (PL). Abilio assegurou que ela não estará na Mesa como presidente ou qualquer outro cargo. Com Samantha fora da briga pela presidência, Chico tem mais vantagens sobre os outros correligionários, devido a quantidade de mandatos.
Mas o PSB não irá aliviar para o PL. O presidente estadual do PSB, Max Russi, iniciou as articulações. Tudo indica que seu afilhado político, o vereador eleito Ilde Taques (PSB), tentará ficar no cargo.
Além deles, ainda há o líder do governo, Marcrean Santos (MDB) - que mesmo sob investigação na Comissão de Ética, mantém-se no páreo -, Maysa Leão (Republicanos) - reeleita com o segundo maior número de votos das eleições 2024 - e Baixinha Giraldelli que, há duas semanas, participou de reunião na casa do deputado estadual Faissal Calil (Cidadania) para conversar com a sua irmã, a vereadora eleita, Paula Calil (PL), em busca de apoio.
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