Presidente da Associação dos Comerciantes do Shopping Popular, Misael Galvão afirmou que o local, destruído por um incêndio nesta madrugada, tinha toda a documentação e alvarás para funcionamento. Inclusive, havia passado recentemente por uma vistoria do Corpo de Bombeiros, que deu aval para continuidade das atividades.
Em relação a ausência de seguro para reparação de tragédias parecidas, o presidente da associação relatou que não ocorreu por conta da indisposição das seguradoras em incluir as lojas em eventuais sinistros.
“Procurei várias seguradoras, mas pelo valor da estrutura, das 600 lojas, não encontrei nenhuma seguradora que quisesse fazer o seguro. Porque não penso somente nas paredes do Shopping Popular, penso também nas pessoas”, colocou Misael.
Com toda estrutura abaixo, ele disse não ter arrependimento em pelo menos garantir que a estrutura do local estivesse com cobertura do seguro. “Não me arrependo, porque se as seguradoras tivessem me dado valor, eu tinha feito seguro", garantiu.
Reconstrução
O presidente da associação, que está desde as 3 horas da manhã no local disse ter acompanhado praticamente toda destruição do local. “Estive ontem aqui, trabalheo até às 17 horas tranquilamente, não tinha suspeita de nada e 3h da manhã foi surpreendido com ligação da tragédia que estava acontecendo e vim imediatamente. Vi fogo pegar nas nossas bancas, pegar nossas mercadorias”, contou.
Ele destacou que, desde as primeiras horas da manhã, tem mantido conversas com autoridades por telefone e que passaram pelo local dispostas a apoiar a reconstrução do local. Já passaram pelo local o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), o governador em exercício Otaviano Pivetta (Republicanos), os deputados Wilson Santos (PSD) e Lúdio Cabral (PT), entre outros políticos. “Shopping popular veio pra ficar, pra fazer história, gerar emprego e renda. Agora vamos criar uma nova dinâmica para recomeçar das cinzas. Buscar também apoio da sociedade, que sempre nos ajudou”, pediu.
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