O bioma Cerrado, conhecido por sua rica biodiversidade, enfrenta uma grave crise ambiental. Em 2024, os incêndios florestais registraram um aumento alarmante, principalmente no estado de Mato Grosso. Segundo dados do MapBiomas, o mês de agosto, em particular, foi marcado por um crescimento de mais de 221% nas áreas queimadas em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Municípios mato-grossenses como Barra do Garças, Nova Nazaré e Campinápolis, localizados na região do Araguaia, foram os mais atingidos pelas chamas. A extensão do desastre é impressionante: mais de 1,2 milhão de hectares foram consumidos pelo fogo em apenas um mês, uma área superior ao dobro do Distrito Federal. Essa devastação tem consequências drásticas para o meio ambiente, a economia e a sociedade.
A vegetação de savana, característica do Cerrado, foi a principal vítima dos incêndios. A perda da cobertura vegetal impacta diretamente a fauna local, a qualidade do ar e dos recursos hídricos.
Além disso, as queimadas contribuem para o aumento das emissões de gases do efeito estufa, agravando a crise climática global. A agricultura e a pecuária, atividades econômicas importantes para o estado, também sofrem com os efeitos dos incêndios, que podem causar perdas significativas nas produções.
Consequências das queimadas em Mato Grosso
As queimadas no Cerrado causam um devastador impacto ambiental, com consequências que vão além da perda imediata de vegetação.
A biodiversidade, riquíssima nessa região, é severamente afetada, com a morte de inúmeras espécies de animais e plantas. O desequilíbrio dos ecossistemas, a degradação do solo e a alteração do regime de chuvas são outros problemas graves.
Além disso, as queimadas contribuem para o aquecimento global e a poluição do ar, afetando a saúde humana e de outros seres vivos.
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