A arte transcende suas expressões. Uma vez que alguém se entrega para vive-la, passa também a ser plural. Na canção "Cores", novo trabalho autoral de Aranyn lançado na sexta-feira (12), a compositora comenta que essa música nasceu para falar sobre o caminho do artista e as constantes incertezas e desafios para se manter nele. "Surgiu como um desabafo e virou quase um mantra para afirmar o potencial que acredito ter. Além disso, dá pra relacionar a música com a complexidade do ser humano, sendo colorido e não uma cor (coisa) só", comenta a artista.
O lançamento acompanha um visualizer produzido em parceria com o artista plástico Adriano Figueiredo e a direção de Maria Reis, ambos conterrâneos de Mato Grosso. Aranyn é uma artista que não se limita a uma única forma de expressão, mescla suas artes como dança, canto e artes cênicas. Prova que a arte é um campo de infinitas possibilidades. "Entendo a necessidade que algumas pessoas possuem de nos rotular e nos limitar a uma característica ou profissão, mas 'Cores' vem aí para mostrar que somos plurais e até contraditórios", comenta.
Para Adriano Figueiredo, artista plástico escolhido para dar tom ao visual da música, a canção fala muito de Cuiabá, mesmo que indiretamente, pois a Capital tem um sol que deixa as cores ainda mais vivas. "Me identifiquei desde o primeiro momento, por ser outra artista cuiabana, que fala de cores e liberdade de se expressar. Tenho três filhas mulheres e é o que tento transmitir para elas, a liberdade de escolha e poder decidir quem são. Cores também é sobre isso", descreve o artista.
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