Representantes do trade turístico de Chapada dos Guimarães se reuniram em Brasília, na quarta-feira (7), com parte da bancada federal de Mato Grosso e participaram de reuniões no Congresso Nacional em busca de apoio para retomar a economia local, que está afetada após o início dos bloqueios na MT-251, na região do Portão do Inferno.
Conforme o Alô Chapada apurou, o convite partiu da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis e Chapada esteve representada pelo presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Chapada, o empresário e advogado Kaique Fonseca, a empresária Sônia Bezerra - representando a Associação Sociedade Civil Organizada, e a presidente da Associação BPW de Chapada, Jurema Lara.
O grupo foi recebido pelos senadores Wellington Fagundes (PL) e Jayme Campos (União). Já na Câmara Federal, as reuniões foram com o deputado Emanuelzinho (MDB), as deputadas Amália Barros (PL), Coronel Fernanda (PL) e Gisela Simona (União).
O principal foco das reuniões foi a defesa e manutenção do Programa de Retomada do segmento de eventos (PERSE). Criado para compensar os prejuízos causados pela pandemia, o programa enfrentou a possibilidade de ser revogado. No entanto, após intensa atuação em Brasília, houve uma vitória e o Governo Federal decidiu reformular e compor novamente o programa.
ESTRADA BLOQUEADA
Especificamente sobre Chapada dos Guimarães, outra pauta tratada, foi a necessidade urgente de apoio da bancada e do Governo Federal para solucionar os problemas na MT-251, estrada que dá acesso ao município, em que os constantes bloqueios criaram um pânico geral na população, e insegurança nos turistas, ocasionando um “cancelamento de Chapada dos Guimarães”.
“Nós estivemos lá para poder defender a manutenção, saímos vitoriosos. A maioria dos parlamentares apoiaram a nossa causa. E, na ocasião, aproveitei e levei um pouco do que nós estamos vivendo aqui em Chapada dos Guimarães, falando um pouquinho do que Chapada está vivendo e do quanto nós precisamos do apoio deles para que a gente possa, primeiramente, solucionar essa questão do Portão do Inferno e, na sequência, a gente começar os trabalhos de fomentação do turismo da região”, disse ao Alô Chapada, Kaique Fonseca, representando a CDL de Chapada.
Ainda, de acordo com Kaique, as demandas de Chapada foram bem recebidas. “Eu senti, da parte deles, um interesse muito grande. Mas o que eles nos cobraram é justamente uma questão de organização, de apresentação de projetos, que eles estão à disposição para nos ajudar”, completou.
A representante da BPW Chapada, Jurema Lara, enfatizou a importância da manutenção do Perse, como uma esperança para fomentar o turismo local. “O Perse foi um farol de esperança para evitar a falência total do setor”, disse.
A severa crise econômica em Chapada dos Guimarães ocorre desde o final do ano passado no trecho do Portão do Inferno, provocando o fechamento intermitente da rodovia. As principais consequências têm sido o esvaziamento da cidade de Chapada dos Guimarães que tem no turismo sua principal fonte de renda, bem como a dificuldade de tráfego por parte dos usuários em se locomoverem entre Chapada e Cuiabá por rotas alternativas.
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Souza 07/03/2024
Boa iniciativa. Porém, sem investimentos e estrutura se resume em conversas aos ventos. Veja o problema de transito via Portão do Inferno com solução enrolada por cause de interferência de Instituto Ambiental ligado a ONGs.... O Governo do Estado estava disposto a estadualizar o parque e investir mais de R$ 200 milhões, mas não vimos apoio da sociedade local nesse sentido. O melhor seria é que a sociedade não iria pagar para usar a estrutura do parque. Agora, aguardemos a recente concessão.... Triste realidade....
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